O Presidente Lula assume o seu novo mandato (2023-) depois de ter derrotado o governo de extrema-direita de Bolsonaro, baseado numa grande coligação de partidos e interesses internos, alguns deles bastante divergentes. Como experiente ex-ministro Celso Amorim como seu principal conselheiro internacional, Lula retoma a sua política externa sob novas chaves domésticas e internacionais, com mais dificuldades e desafios em comparação com os seus dois mandatos anteriores (2003-2010). As divisões internas do país, que exigem uma reconciliação sócio-política, e o cenário internacional conflituoso e instável implicam uma nova política externa destinada a recuperar a posição e a imagem do Brasil na cena internacional. Aplica-se nesta análise o conceito de “autonomia pragmática”, que combina as pretensões do país à liderança em questões como as alterações climáticas e a luta contra a fome com o desejo de manter o equilíbrio entre polos de poder opostos no sistema internacional.
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